7 Passos para elaboração do Cronograma de Projeto

30/03/221

Neste artigo vamos apresentar alguns critérios de grande utilidade para assegurar a qualidade de um Cronograma de Projeto. A elaboração do cronograma de projeto é uma das áreas de conhecimento do PMI – Project Management Institute e umas das peças fundamentais do gerente de projeto nas atividades de gerenciamento de projetos, independente de seu tamanho ou complexidade ou mesmo se ele está trabalhando num projeto único, num programa ou em um portfolio de projetos. Vamos ver neste artigo.

O que é um cronograma na gestão de projetos?

O cronograma de projeto envolve a criação de uma rede de tarefas que detalha a sequência, dependências e os recursos necessários às tarefas para a conclusão do projeto. Este trabalho pode-se iniciar diretamente num software, como por exemplo, o MS-Project ou o ProChain da ProChain Solutions. Inc., ou pode ser iniciado através de um trabalho visual com apoio de dinâmicas utilizando-se flip chart e post it , por exemplo.

Desenvolvimento de um cronograma pelo Método da Corrente Crítica da Teoria das Restrições

Pelo método da Corrente Crítica o desenho de um cronograma pode ocorrer do fim para o começo. Estabelece-se o objetivo final do projeto e os participantes, para cada tarefa, passa a definir a(s) tarefa(s) precedente(s) respondendo à pergunta: “Para eu executar esta tarefa é necessário tarefa precedente”. Desta forma os pré-requisitos ou condições necessárias de cada tarefa são explodidas no sentido inverso ao da execução (do final para o começo do projeto). Este metodologia de desenho de redes de projeto proposta pela Corrente Crítica aguça a intuição do grupo e leva a uma rede de projetos mais completa e de forma mais rápida.

A programação no gerenciamento de projetos.

Desta forma, a programação de um projeto que decorre na construção de um cronograma converte os planos, escopo e custo de projeto em uma linha do tempo operacional. Para a elaboração de uma programação de projeto com qualidade, seguem abaixo algumas dicas.

Dicas para programação de projetos.

  1. Procure ter uma visão geral do projeto e das tarefas como um todo antes de começar a atribuir prazos individualmente para cada tarefa.
  1. Evite atribuir recursos e dependências  a tarefas que resumem tarefas mais analíticas. As tarefas de resumo são resultantes dos esforços e tempos atribuídos às tarefas que estão abaixo delas.
  1. Para evitar trabalho manual de editar tarefas quando da mudança na programação do projeto, procure não utilizar datas específicas nas tarefas. Utilize as técnicas existentes de agendamento e que são utilizadas dinamicamente pelos softwares de apoio a elaboração e controle de programação, como o ProChain e o MS-Project. Utilize de form restrita técnicas de agendamento inteligente como “não iniciar antes de”, “não terminar mais tarde que”. Vamos dar um exemplo. Se você utilizar “Não iniciar antes de” para uma tarefa, irá assegurar que dinamicamente, em alguma mudança do cronograma do projeto, esta tarefa continue respeitando esta restrição no contexto geral do cronograma. Na medida do possível, permita que o cronograma seja dinâmico e reajustado pelo sistema, conforme a necessidade real do projeto durante a sua execução.
  1. Apenas a tarefa que conclui o projeto deve ser inserida no cronograma sem sucessora. Neste caso estamos falando das tarefas analíticas e não das tarefas resumo, que por definição, não de em possuir dependências. Ao deixar de atribuir corretamente as dependências de tarefas, o cronograma poderá apontar prioridades que não condizem com a realidade do projeto.
  1. Não crie relacionamentos de tarefa predecessora ou sucessora entre tarefas de resumo. Apesar dos softwares de programação de projetos permitirem que isto ocorra, isto causa problemas à medida que o trabalho avança e as ​​mudanças no cronograma do projeto ocorrem. O PMBOK do Project Management Institute não recomenda uma rede de projetos que tenha dependências entre as tarefas de resumo.
  1. Todas as tarefas devem ter uma duração atribuída. O método da Corrente Crítica, por exemplo, trabalha este aspecto da seguinte forma: para cada tarefa é atribuído o “tempo seco”, que é o tempo esperado da execução da tarefa sem nenhuma proteção para eventuais atrasos ou variabilidades do projeto, sendo que um “pulmão de tempo” é atribuído ao final do projeto, que passa a ser o principal indicador do projeto. O consumo do pulmão de tempo corresponde aos atrasos ocorridos ou excesso de tempo dispendido em relação aos “tempos secos” inicialmente previstos em cada tarefa.

Veja no blog da Global Results Consultoria outros artigos sobre a gestão de projetos, com temas como modernas técnicas de gerenciamento de projetos e artigos específicos sobre o método da Corrente Crítica da Teoria das Restrições e de softwares de apoio, como o ProChain, da ProChain Solutions. Inc.

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